O Esoterismo e seus invariantes: introdução às concepções de P. Rifard e A. Faivre (por Daniel Placido)
O Esoterismo e seus invariantes: introdução às concepções de P. Rifard e A. Faivre (por Daniel Placido*) O objetivo deste texto é comparar, conquanto de forma breve e introdutória, as leituras do filósofo francês Pierre Riffard e do historiador francês Antoine Faivre (recentemente falecido) sobre os invariantes do Esoterismo, valendo-se, ainda, da crítica feita pelo estudioso norte-americano Arthur Versluis aos dois autores franceses. Esses autores, diferentes em suas perspectivas e referenciais, ainda estão entre os nomes mais expressivos da pesquisa acadêmica contemporânea sobre o Esoterismo, a qual ganhou força e influência nos últimos 40 anos, aproximadamente, além de um considerável refinamento metodológico. P. Riffard considera que o Esoterismo é uma realidade universal, presente desde a pré-história até a época contemporânea, seja no mundo ocidental, seja no oriental. Ele propõe “invariantes” para caracterizar o Esoterismo, entendidos como “tipos ideais” no sentido weberian