Hino de Proclo e Hino de G. Pléthon
Selecionei nesta postagem dois hinos de caráter filosófico-espiritual. O primeiro é um hino do filósofo neoplatônico Proclo (século V EC), o qual faz parte de um conjunto de sete hinos, dedicados à deuses importantes no imaginário neoplatônico e nos quais se vê uma ressonância da teurgia. Já o outro é um hino do filósofo bizantino Gemisthos Pléthon (século XV), também de índole platônica, que faria parte de hinos e liturgias de cunho pagão presentes em sua obra “Tratado das Leis”. Curiosamente, a obra de Plethon foi influenciada por Proclo, apesar dele ter mascarado essa influência, por razões que não são muito claras (Daniel Placido). “Salve, mãe diva, tão nomeada, de boa prole; salve, Hécate porteira, tesa; e também tu salve, Iano avito, imortal; salve, sumo Zeus. Gerai um trajeto fulgente à minha existência, repleto de bens, e bani os funestos morbos dos membros meus; e a alma, desvairada em terra, erguei, purgada com tais ritos espirituais. Sim, rogo, dai